24 de abr. de 2013


Dispositivos de fixação de fraturas

FIXAÇÃO INTERNA
Existem numerosos dispositivos para fixação interna. Eles podem ser divididos em cinco categorias principais: fios, pinos e parafusos, placas, e hastes intramedulares. 

A cada matéria falaremos um pouco sobre cada dispositivo. Iniciaremos pelos fios.


FIOS

Fios de Kirschner
Os fios de Kirschner são os mais comumente usados. Eles promovem uma estabilização da fratura durante o curso de uma cirurgia. Depois que a fratura é reduzida, ela é mantida com fios de Kirschner até que a redução possa ser confirmada radiograficamente. A fixação final pode então ser aplicada e o fio ser removido. Os fios de Kirschner podem também ser usados para fixação definitiva de pequenos fragmentos e no tratamento definitivo das fraturas pediátricas, como nas fraturas supracondilares do cotovelo e fraturas envolvendo a placa epifisária.


Cerclagem
Consistem em finos fios metálicos que são posicionados ao redor dos ossos para estabilizar fragmentos fraturados. Frequentemente, são utilizados em combinação com outros tipos de dispositivos, como placas e hastes intramedulares, mas podem ser usados isoladamente em situações especiais.


Banda de tensão
Em combinação com pinos e parafusos, os fios metálicos podem ser usados para criar uma banda de tensão, promovendo uma compressão dinâmica no tratamento de fraturas do olécrano e patela. 


As forças de tensão são transformadas em forças de compressão, estimulando a consolidação da fratura sem a necessidade de imobilizar o membro acometido.

REFERÊNCIAS

1. Richardson ML et al. Radiographic evaluation of modern orthopedic fixation devices. RadioGraphics 1987;7:685–701.
2. Chew FS, Pappas CN. Radiology of devices for fracture treatment in the extremities. Radiol Clin North Am 1995;33:375–90.
3. Slone RM et al. Orthopedic fixation devices. RadioGraphics 1991;11:823–47.
4. Taljanovic MS et al. Fracture fixation. RadioGraphics 2003;23:1569–90.
5. Bretas EAS et al. Dispositivos de fixação de fraturas: fios e parafusos. Rev Imagem (Online) 2009;31(1/2):7–12.